segunda-feira, 27 de junho de 2011

 Redes Sociais e sua Utilidade



O que é Blog




Como colocar Radio em seu Blog




 

Twitter na escola ajuda?

Existem múltiplas formas de fazer do nanoblog um assistente divertido e eficaz, em sala de aula.


Sergio Amadeu da Silveira

A Rede nº51,setembro 2009 - O Twitter pode ser uma boa ferramenta para a Educação? Como um nanoblog com 140 caracteres pode apoiar o processo de ensino-aprendizado? O Twitter usado em sala de aula garantirá a múltipla atenção dos estudantes ou simplesmente gerará um processo de dispersão? Quais outras possibilidades de uso educacional do Twitter?

Essas questões são cada vez mais importantes. Isso porque o Twitter não é mais uma atividade de nerds e super-usuários da internet. O Twitter já ultrapassou 1 milhão de participantes, somente no Brasil. A tendência é crescer ainda mais. Além disso, o Twitter permite uma grande versatilidade de uso. Alguns dizem que se presta mais a divulgação de ideias e dicas. Na realidade, o Twitter pode ter usos muito mais variados. Algumas pessoas usam para expressar sentimentos, outras para cobrir eventos e algumas até para denunciar políticas ou políticos que consideram nefastos.

Para aprofundar um pouco as possibilidades de uso do Twitter no ensino formal, traduzi algumas ideias das pesquisadoras romenas Gabriela Grosseck e Carmen Holotescu, que em 2008 escreveram um documento intitulado “Can we use Twitter for educational activities?”, ou, “Podemos usar o Twitter para atividade educaionais?” Gabriela e Carmen exploraram questões pragmáticas sobre o potencial do Twitter como ferramenta educacional, baseando-se em suas próprias experiências. Uma primeira possibilidade é a criação de comunidades de alunos. A ideia é twittar em sala de aula ou fora dela sobre temas de interesse da disciplina.

Explorando a escrita colaborativa, é possível promover atividades de busca de conteúdo na rede e dispor as descobertas para os colegas. Tais buscas podem ser divertidas e as dicussões no próprio twitter podem ser bem proveitosas, mesmo que não sejam realizadas em tempo real. Os alunos podem realizar as suas postagens (twittar), endereçadas aos seguidores do perfil da sua turma, para perguntar e esclarecer dúvidas sobre o tema da pesquisa proposta pelo professor. Também podem refletir conjuntamente sobre a pertinência ou a compreensão coletiva de determinados fatos.

Minha sugestão é trabalhar com as #hashtags ou hashtags, quando se está pesquisando um tema. O processo é bem simples. A turma decide que todos que escreverem sobre aquele tema no início ou no final da postagem coloquem um identificador do assunto, ou seja, uma hashtag. Por exemplo: todo mundo que estiver participando da pesquisa sobre Machado de Assis deve incluir na frase a hashtag #machado. Com isso, depois basta clicar na hashtag para obter as postagens de todo mundo que escreveu algo sobre o autor. Assim, é possível resgatar toda a discussão, dicas, dúvidas e declarações realizadas.

A turma pode, inclusive, usar as postagens feitas no Twitter para editar um blog com um novo ordenamento das informações coletadas. Assim, dá para fazer uma análise crítica de todo o processo e requalificá-lo. A definição do tagueamento ou etiquetagem das postagens pode ser muito útil não só para recuperar informação, mas para definir exatamente o que a turma está procurando. Discutir o nome mais adequado da tag é, em si, um exercício não somente escolar, mas também que ajuda as pessoas a entenderem a importância da web semântica.

De volta às proposições das pesquisadoras romenas, o Twitter serve também para a classe debater com um cientista, personagem ou professor que está em outra cidade. Usando uma hashtag combinada com o convidado, que está à distância, a turma pode transformar o Twitter em “uma sala de conferência”. A dificuldade é coordenar o debate para que não seja uma “gritaria digital”. Mas essa é uma das situações que fazem parte do aprendizado do uso da ferramenta. Depois do debate online, em tempo real, os alunos podem recuperá-lo a partir da hashtag para uma análise posterior mais profunda.

Outro exercício bem interessante e divertido é levar a turma para a sala de internet e combinar que cada um deve imediatamente escrever a continuidade do texto do outro. Mas o tema deve ser aquele que está sendo estudado. Assim, é possível avaliar a compreensão e o desempenho de modo participativo. As sentenças devem fazer sentido para a correta compreensão do problema que está sendo estudado. O professor pode incentivar, postando uma frase ou pergunta inicial e as pessoas têm trinta segundos para escrever, seguindo uma ordem previamente combinada.

Entre as várias possibilidades de uso educacional do Twitter, coloco a do estudo do meio com o uso de celulares que têm câmera fotográfica e envio para o twitpic (http://twitpic.com/) – aplicação que permite expor as imagens que os twitters captaram. Aulas de geografia e jogos narrativos, tais como a história da sua rua ou do bairro, podem ser realizadas pela turma, que irá participar e analisar conjuntamente o processo.

Enfim, o uso do Twitter ou do identi.ca, um microblogging livre, no processo de ensino e aprendizagem, pode melhorar a integração dos alunos e incentivar a autonomia de pesquisa na rede e o compartilhamento de soluções. Sem dúvida, o uso da rede e do próprio nanoblogging
em sala de aula pode gerar dispersão e baixo aproveitamento se não for planejado e bem orientado. Por isso, o professor deve cada vez mais assumir a posição de um navegador experiente. É preciso superar o ensino verticalizado, centrado exclusivamente na hierarquia e encontrar novas formas de aprendizado em rede.


Sergio Amadeu da Silveira é sociólogo, considerado um dos maiores defensores e divulgadores do software livre e da inclusão digital no Brasil. Foi precursor dos telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.


A Educação na Cibercultura



mesa



A incorporação das tecnologias em nossa vida quotidiana está cada vez mais intensa. Atualmente se torna cada vez mais raro conhecer pessoas que não têm um aparelho celular ou que nunca sacaram dinheiro com um cartão magnético. Vivemos cercados por tecnologias, e às vezes nem nos damos conta desse fato. Isso é causa/consequência do amplo desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, fomentada, desde a década de 90, pela popularização da rede mundial de computadores - Internet, que nos proporciona interagir, realizar atividades e/ou tarefas sem necessariamente ir a um lugar determinado.
Juntamente com essa incorporação das TIC mudamos nossos hábitos, atitudes e modos de pensamentos e, sem perceber, somos, cada vez mais, afetados e modificados pela potencialidade da comunicação que é intensificada com a interconexão mundial dos computadores: o ciberespaço. O primeiro sintoma dessas mudanças é a velocidade com que tudo acontece. As informações e as descobertas são divulgadas de forma muito rápida, assim como as transformações que elas sofrem; os conhecimentos adquiridos agora, inclusive com essa leitura, tornam-se obsoletos em um curto espaço de tempo. O próprio tempo passa a ser representado de modo simbólico, em um ritmo frenético, ocasionando um eterno estado de mutação do ser, do conhecimento, da sociedade, das necessidades e das tecnologias.
Nesse ritmo, tudo é transformado e várias possibilidades são criadas nos espaços de comunicações que se tornaram cada vez mais flexíveis e interativos. A cultura passa a agregar novos elementos, como o virtual, e ter várias outras faces e vozes, agregando valores, mais plurais. É nesse novo contexto que emerge o conceito da cibercultura.

O que é mesmo cibercultura?

 



Lévy (1999, p 17), define a cibercultura como "o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e de valores que se desenvolvem juntamente com o ciberespaço". Segundo a Wikipedia "é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual". O conceito de cibercultura está associado ao de sociedade da informação ou do conhecimento. Porém, deve-se estar atento para que a propriedade da informação não interrompa o processo de comunicação ao invés de impulsioná-lo. A cibercultura e o ciberespaço exigem a inclusão efetiva do indivíduo no processo de construção do conhecimento.
Segundo André Lemos (2004), a cibercultura se caracteriza por 3 leis fundadoras: a reconfiguração - que modifica práticas, modalidades midiáticas e espaço sem a substituição do anterior; a emissão - que emerge vozes e discursos anteriormente reprimidos; e a conexão - que põe em contato homem e homem, homem e máquina e máquina e máquina. Veja o vídeo.



cibercultura
Sendo assim, cibercultura abrange toda uma gama de fenômenos que ocorre com a utilização das tecnologias da informação e comunicação. A característica marcante nessa cultura é a cooperação, percebida mediante o compartilhamento de arquivos (músicas, filmes, fotos), fóruns de discussão, comunidades virtuais, entre outros. As relações que ocorrem no ambiente de trocas de experiências favorecem a diluição das linhas de separação entre emissor e receptor da mensagem. A construção do conhecimento passa a ser coletiva, mesmo estando o indivíduo a quilômetros de distância do outro, sem tempo nem lugar definido.


Interatividade, Hipertextualidade
e Hipermídia


Na cibercultura tudo surge e se transforma em alta velocidade; o que aprendemos agora pode perder o sentido em um curto espaço de tempo. E nesse tempo veloz tudo muda, inclusive as formas de comunicação. Antes só era possível ter acesso a informações lineares e fechadas, sem a participação ativa do leitor. Agora, com os recursos das TIC, a interatividade é possível.
Com a internet o processo de interatividade intensificou-se, pois na/em rede encontramos várias formas de interferir diretamente sobre a comunicação que ali se estabelece, interagindo com outras pessoas, interrompendo e modificando suas falas, criando novas maneiras de discorrer sobre determinado assunto, enfim, transformando o rumo do fluxo comunicacional.
Na perspectiva da interatividade (SILVA, 2003), a informação deixa de ser apenas emitida, pois não está mais restrita a um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, ela é um mundo aberto, modificável na medida que responde às solicitações daquele que a consulta. Nesse contexto, nos tornamos um outro tipo de leitor, um leitor que deve ver e interagir com a obra para que haja acontecimento, tornamo-nos exploradores, pois perdemos a posição de receptores, própria da comunicação clássica, e somos convidados à livre criação, de forma que a informação ganha mais sentido sob nossas intervenções. (LEMOS, 2004).
Interatividade é, assim, um processo comunicacional de construção do saber, de participação de todos os membros envolvidos no processo de produção de conhecimento sobre determinado assunto, e que leva em conta as considerações e colaborações de cada sujeito para um maior aprofundamento sobre o tema que está sendo abordado.

Vejamos agora uma entrevista realizada no programa Livro Aberto, produzido pela PUC-RS, com o prof. Alex Primo. O autor tece suas considerações acerca de seu livro Interação Mediada por Computador: comunicação, cibercultura, cognição, que discute as questões da interatividade na cibercultura (Você pode ver as partes dois e três diretamente no You Tube. Aproveite e explore o ciberespaço).

Para Silva (2000), um dos fundamentos da interatividade, a permutabilidade-potencialide, se dá principalmente através da liberdade de navegação aleatória que permite amplas combinações e produção de narrativas. O que permite essa liberdade é a arquitetura labiríntica (hipertextual) de organização das informações. Através dos mais diversos ícones e links o usuário move-se no ciberespaço sem estar submetido a qualquer sequência definida a priori. Os mapas de navegação constroem-se durante o próprio processo de exploração do ambiente.
Como os hipertextos são documentos, páginas e ou interfaces que contêm ligações (links) para o mesmo ou outros textos e/ou hipermídias (gráficos, imagens e/ou sons) estabelecem-se relações que enriquecem a qualidade da leitura. Esses links, quando ativados pelo leitor, proporcionam novos caminhos, que por sua vez podem trazer outros novos caminhos, oportunizando a diversidade de olhares e a não linealidade, o que potencializa a riqueza do caminhar, do se perder e do se encontrar do leitor. Como o próprio nome já diz, o hipertexto é algo que vai além do texto, ele se configura como um texto multi-direcional. Mas que “ir além é esse?” O que realmente o diferencia do texto? No hipertexto temos a possibilidade de traçar percursos multilineares, que dependem da ação do navegador e não da lógica do autor. Por esse motivo, a navegação ultrapassa o tradicional conceito de leitura. Constitui-se numa leitura-escrita, pois, ao interagir com o hipertexto, o leitor constrói sua própria trajetória, estabelece relações a partir de seus interesses e "escreve" sua linha de raciocínio.
Desta forma, os hipertextos e as hipermídias passam a fazer parte das nossas vidas, alterando nossa noção de textualidade, pois se constituem em textos plurais, sem margens, sem centro, que transformam nossa posição frente a eles, de passivos leitores a ativos navegadores. Essas infinitas conexões entre textos e mídias oportunizam ainda o rompimento de barreiras entre as diferentes áreas do conhecimento, ao proporcionar um diálogo entre os saberes, através da fuga do texto, do ir em busca de novas informações que complementem, enriqueçam, contradigam os sentidos já construídos.
Os links dos hipertextos e das hipermídias podem ser criados a partir de variadas porções de texto, tais como botões, palavras, frases e datas, e com diferentes finalidades. Com os links podemos:
  • saltar para um outro tópico já existente no texto;
  • mostrar uma referência;
  • fornecer informações adicionais (como as palavras hipertextos e hipermídia);
  • exibir uma ilustração, esquema, foto, definição ou sequência de vídeo (como o encontrado na palavra Lemos);
  • exibir um índice.
Além dos links, podemos contar com outros recursos da web, como e-mails e fóruns para nos comunicarmos diretamente com os autores e também com outros leitores. Os comentários passam a ser possíveis e interferir nos conteúdos torna-se uma possibilidade, o que rompe com a lógica unívoca da mídia de massa, a qual possibilita apenas a distribuição da informação.

Possibilidades educacionais
 
No decorrer da história, as TIC vêm influenciando significativamente a forma como as pessoas se relacionam, ensinam e aprendem. Também são influenciadas pelos processos sociais que as cercam. O desenvolvimento tecnológico e o crescimento das redes virtuais oportunizam ao mundo pós-moderno novas práticas e atitudes sociais, valores e modos de pensar e agir, que vão se modificando devido à necessidade de acompanhar o acelerado processo de mudança que se estabelece no novo ambiente da cibercultura.

Em educação, novos desafios são postos e velhos problemas emergem diante das modificações construídas e vivenciadas na cibercultura. Esses desafios engendrados pressupõem e necessitam de novas formas de ler, escrever, pensar, aprender e ensinar, ou seja, demandam novas educações. Isto não é fácil, pois não depende apenas do professor; depende de todos os envolvidos no sistema educacional, especialmente de políticas públicas efetivas e articuladas, que tratem de questões referentes a formação de professores, infra-estrutura e conectividade.






Vídeo Tecnologia e Metodologia

sexta-feira, 29 de abril de 2011

30 de Abril Dia Nacional da Mulher

Lei Nº 6.791 - 09/06/1980

Foi no dia 30 de abril que nasceu a fundadora do Conselho Nacional da Mulheres, Sra. Jerônima Mesquita. Como homenagem àquela extraordinária mulher, grande filantropa, foi escolhido o dia de seu nascimento para se comemorar o Dia Nacional da Mulher.
Derrubaram-se tabus, obstáculos foram vencidos, a ocupação dos espaços foi iniciada. Graças à coragem de muitas, as mulheres conquistaram o direito ao voto, a chefia dos lares, colocação profissional, independência financeira e liberdade sexual. Apesar de válidas, essas aberturas ainda são uma gota num oceano de injustiças e preconceitos.
No último século, o movimento feminista contribuiu imensamente para a efetivação das conquistas das mulheres. Embora muito tenha sido feito, as respostas às questões femininas são pouco eficazes, já que os homens ainda detêm a hegemonia em diversos setores sociais. As politicas públicas ainda devem muitos feitos à população feminina.
Dia Nacional da Mulher
Prova da necessidade de maior reconhecimento da mulher é a própria institucionalização de uma data-homenagem; se a sociedade efetivamente tivesse incorporado a idéia de que os dois sexos estão em pé de igualdade, não haveria necessidade de se criar um dia para lembrá-la; seria uma atitude inútil e redundante.
A busca incessante por um lugar ao sol está apenas começando. As mulheres seguem às voltas com os mais variados tipos de violência: no lar, no trabalho e na sociedade. São vítimas, na maioria das vezes silenciosas e indefesas, de agressões físicas, sexuais e psicológicas de todos os tipos e intensidades. E de outras tantas formas de violência, bem mais sutis, embora não menos perversas, como a desvalorização no mercado de trabalho (recebendo salários sempre menores do que os homens que exercem as mesmas funções), as dificuldades de ascensão a postos de comando (nas empresas e na política) e a dupla jornada, entre outras tantas.
Ao contrário do que se possa pensar, não é necessária uma "Guerra dos Sexos" para que o quadro de injustiças se reverta. Sem destituir-se de sua feminilidade, as mulheres podem engajar-se numa luta forte, mas não necessariamente agressiva. Provar ao mundo que não é necessário se revestir de um invólucro masculino para intimidar seus oponentes. A força feminina é suave e poderosa por si só.
A história de lutas e conquistas de tantas mulheres, muitas delas mártires de seu ideal, no decorrer de quase dois séculos, leva a humanidade a iniciar um novo milênio diante da constatação de que ela buscou e conquistou seu lugar. Mais que isso, assegurou seu direito à cidadania, legitimando seu papel enquanto agente transformador.
Fonte: Planeta news
Dia Nacional da Mulher
As mulheres têm conquistado, embora em tempo lento, direitos e deveres sociais que precisam ser preservados.
O movimento de mulheres em seu próprio prol é antigo. Inicialmente foi silencioso e sutil. As formas de abordagem da condição feminina têm variado no tempo e no espaço.Deve-se ressaltar ainda que muitas vezes a história das mulheres foi marcada por tragédias. No final do século XVIII, Olimpe de Gouges, em França, foi guilhotinada. Outras mulheres que como ela lutaram por uma nova França, pela Revolução francesa, foram assassinadas porque reclamaram a não inclusão dos direitos da mulher no Código Civil que adveio logo após aquele movimento político. No século XIX, em 8 de março de 1857, cerca de 129 mulheres morreram queimadas dentro de uma fábrica em Nova Yorque porque reivindicavam condições dignas de trabalho. São fatos marcantes para a história das mulheres no ocidente. A indignação das mulheres as fortaleceu a continuar em busca do reconhecimento de sua igualdade com os homens e mais tarde, da importância das diferenças entre os sexos sob uma ótica democrática.
Dia Nacional da Mulher
Na segunda metade do século XX, no Brasil, o movimento de mulheres juristas evoluiu no sentido da busca da identidade e capacidade para gerir os atos da vida civil.As advogadas Romy Medeiros da Fonseca e Orminda Bastos apresentaram em julho de 1952, à VIII Assembléia da Comissão Interamericana de Mulheres da OEA - Organização dos Estados Americanos, o anteprojeto por elas elaborado, que modificaria a condição jurídica da mulher no Brasil, embora somente dez anos depois,em 1962. Em 1957, Romy Medeiros da Fonseca,assomou a Tribuna do Senado da República para defender o projeto de lei 29/52. Então, em 1962, o Poder Legislativo tombou sob o número 4.121, a lei que ficou conhecida como o Estatuto da Mulher Casada. Essa lei alterou vários artigos do Código Civil brasileiro, datado de 1916. Esse novo documento concedeu às mulheres o direito de trabalhar fora do lar sem a autorização do marido ou paterna e, em caso de separação do casal, o direito à guarda do filho. A luta continuou para que outras leis surgissem a amparar as mulheres, não por favor, mas por direito.
Já agora, século XXI, Código Civil brasileiro renovado, a condição jurídica da mulher está menos discriminatória. Mas há ainda muito o que avançar para a garantia da democracia paritária. No início do século XX, uma brasileira que esteve a estudar na Europa, Jerônima Mesquita, ao retornar ao Brasil, trouxe consigo a coragem de enfrentar as situações contrárias às mulheres. Uniu-se a um grupo de senhoras combativas e tornou-se feminista, assistencialista e sufragista. Lutou por inúmeras causas. Era mineira de Leopoldina, nascida em 30 de abril de 1880. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde morava, em 1972. Em homenagem à sua data natalícia,um grupo de feministas trabalhou para que se tornasse o Dia Nacional da Mulher. Isso ocorreu pela lei nº 6.791/80, sancionada pelo Presidente João Figueiredo. A comemoração do Dia Internacional da Mulher tem sido importante para a divulgação das questões de gênero e sensibilização de políticos para a situação da mulher no Brasil.No momento, a preocupação maior é quanto a violência contra a mulher, inclusive a doméstica. O Dia Nacional da Mulher, 30 de abril, é mais uma ocasião para continuar a investigação sobre a condição feminina no Brasil e a busca incessante de soluções.
Fonte: www.wmulher.com.br

segunda-feira, 25 de abril de 2011

28 DE ABRIL

DIA DA EDUCAÇÃO
"...a boa educação é a base de uma nação consciente de seus direitos e deveres, que é capaz de construir o melhor para si e seu país, contribuindo para uma sociedade mais justa e com alta qualidade de vida".

Educação - É o conjunto de técnicas e conhecimentos necessários para a transmissão do saber e dos valores essenciais à sociedade.
Ao professor cabe transmitir conhecimentos e estimular o raciocínio lógico e a visão crítica dos estudantes, ajudando-os no desenvolvimento de habilidades para entrar no mercado de trabalho e assumir seu papel de cidadão.
Atua em todos os níveis da educação, do ensino infantil ao superior. Pode lecionar disciplinas específicas nos cursos profissionalizantes, nas classes de alfabetização, de educação especial (para portadores de deficiência) ou para jovens e adultos (antigo supletivo). Pela Lei de Diretrizes e Bases de 1996, todos os professores, de qualquer nível de ensino, devem ter formação superior a partir de 2007. Para lecionar em faculdade, é preciso, ainda, ter pós-graduação.
Hoje em dia é grande a importância dada à educação. O número de analfabetos no país vem caindo a cada ano e praticamente todas as crianças com idade entre 7 e 14 anos estão matriculadas na escola. E também há um esforço para colocar na pré-escola as crianças com menos de seis anos de idade.
Outra preocupação atual é com a repetência. Professores e o Ministério da Educação buscam formas de evitar a repetência dos alunos para que eles não desanimem e acabem abandonando a escola. Mesmo assim, muitas crianças e jovens têm que deixar de estudar porque precisam trabalhar.
A qualidade do ensino também é um ponto importante para se pensar. Pouco adianta completar séries e ganhar um diploma se não aprendermos de verdade. Por tudo isso, estudar com prazer e buscar compreender o mundo através do que aprendemos é uma boa forma de comemorar o Dia da Educação. 

Como anda a educação no Brasil? 

O IBGE realiza várias pesquisas que levantam dados sobre a educação no Brasil, sendo a maior delas o Censo Demográfico. O último censo foi em 2000 e trouxe informações sobre analfabetismo, anos de estudo, freqüência escolar e redes de ensino, com distribuição de acordo com idade, estados, regiões do Brasil e sexo, entre outros dados.
Outra pesquisa importante, realizada com amostras da população brasileira, é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que apresentou seus mais recentes resultados em 2003. Vamos aproveitar o Dia da Educação para sabermos mais sobre o assunto no Brasil? 

Mais brasileiros sabendo ler e escrever

O mundo moderno exige das pessoas uma preparação cada vez melhor para o exercício de suas tarefas. Ler e escrever, além de serem formas de se comunicar com o mundo, são atividades básicas para o desempenho de muitas outras funções.
Sob esse aspecto, a população brasileira vem conseguindo alguns avanços. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2004, que traz os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003 (PNAD), do IBGE, o crescimento contínuo da taxa de escolarização vem reduzindo o analfabetismo, elevando o nível de instrução da população em todo o país e diminuindo, gradativamente, as grandes diferenças entre as regiões.
A taxa de escolarização dos jovens de 15 a 17 anos, por exemplo, aumentou cerca de 33% nos últimos 10 anos e atingiu, em 2003, 82,4% desses jovens. Não houve grandes variações entre as taxas regionais e a taxa média nacional. 

Sobe o nível de instrução da população, cai o analfabetismo

A crescente escolarização vem impulsionando a elevação do nível de instrução da população. Entre 1993 e 2003, o analfabetismo declinou em quase 30% no Brasil. Esse declínio foi mais intenso nas regiões Sul (34,7%), Centro-Oeste (32,1%) e Sudeste (31,3%), principalmente nos estados do Paraná e Santa Catarina (com reduções de 37,6% e 36,7%, (respectivamente), o Distrito Federal (-45,7%) e o Rio de Janeiro (-41%). O Nordeste apresentou um declínio de 27%.
São considerados analfabetos todos aqueles que possuem mais de 15 anos de idade e não sabem ler nem escrever. A diminuição das taxas de analfabetismo no Brasil deve-se ao maior acesso da população carente ao ensino fundamental e aos programas de alfabetização de adultos, como, por exemplo, o Alfabetização Solidária, onde o governo federal atua em parceria com universidades, empresas privadas, prefeituras e comunidades, e o Movimento de Educação de Base, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. 

Meninos e meninas: quem estuda mais?

Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2004, o analfabetismo apresentou maior declínio entre as mulheres (31,7%) do que entre os homens (26,9%).
No grupo das pessoas com mais de 10 anos de idade, ocupadas, as mulheres têm em média um ano de estudo a mais do que os homens (média de anos de estudo iguais a 7,7 e 6,7, respectivamente).

Educação, formando o ser humano

Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, educação é: "processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social". O processo de educação começa com a família, quando os pais ensinam a seus filhos o que julgam ser certo, como devem se comportar, a respeitar as outras pessoas. Ou seja, é o início da formação da criança, que aos poucos vai sendo preparada para a vida individual e em sociedade.
Num segundo momento, entra em cena a escola. Tem início a etapa da instrução da criança, onde ela vai adquirir conhecimentos referentes a áreas do saber específicas: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, entre outras.
Mas o papel da escola na formação do indivíduo não fica restrito a esse tipo de informação. De certa forma, a escola vai dar continuidade ao processo que foi iniciado pela família, educando a criança e o adolescente também para a vida, através da disciplina, das responsabilidades, do estímulo ao exercício da cidadania.
E lembre-se: a boa educação é a base de uma nação consciente de seus direitos e deveres, que é capaz de construir o melhor para si e seu país, contribuindo para uma sociedade mais justa e com alta qualidade de vida. 

Quem está na escola vai à escola?

Agora vamos estudar mais detalhadamente a situação desses jovens que estão na escola. Há inúmeras razões que determinam o grau de freqüência à escola. A Pesquisa de Padrão de Vida (PPV), realizada pelo IBGE, entre março de 1996 e março de 1997, nas regiões metropolitanas do Nordeste e do Sudeste, onde estão concentrados 70% da população, teve como um dos temas apurados a Educação, com destaque para o estudo da freqüência à escola.
Veja alguns dos resultados da pesquisa:
  • 8% das crianças entre 7 e 14 anos, residentes nos domicílios pesquisados, não freqüentam a escola e grande parte alega como causas dessa situação dificuldades financeiras e desinteresse.
  • Entre as crianças de 7 a 9 anos, a renda aparece como o principal motivo (28%) pela não freqüência, seguida por razões ligadas ao sistema educacional (26%, sendo 11% a falta de vagas e 15% a ausência de escola próxima do domicílio) e por desinteresse (9%).
  • Já para a faixa de 10 a 14 anos, o desinteresse é o principal motivo (31%), seguido pela renda (25%). Os problemas relacionados ao sistema educacional respondem por 22%.
  • Na medida em que aumenta a renda familiar, cresce também a taxa de escolarização entre os membros da família.
  • O atual sistema educacional brasileiro tem a seguinte estrutura:
    - Educação Básica - compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
    - Educação Superior - compreende o ensino superior e pós-graduação. Há também a educação profissional nos níveis básico, técnico de nível médio e tecnológico e a educação especial, para estudantes portadores de deficiência física ou mental.
  • Quanto maior o nível de instrução, maiores são as chances de encontrar trabalho. A conclusão é da Pesquisa de Padrão de Vida (PPV), realizada pelo IBGE, entre março de 1996 e março de 1997, nas regiões metropolitanas do Nordeste e do Sudeste, onde estão concentradas 70% da população.
  • Os resultados da PPV mostraram que a taxa de ocupação para quem estuda durante 12 anos ou mais é de 77,62%, contra 44,5%, para os que têm de 1 a 3 anos de estudo.
  • O Brasil gasta, em média, 5,5% do Produto Interno Bruto - PIB em programas de educação, incluindo os gastos públicos e os investimentos privados. Esse valor é alto. Só para se ter idéia, os Estados Unidos destinam 5,3% de seu PIB com educação e a Inglaterra, 5,5%. O problema que o Brasil enfrenta é a distribuição desigual dos recursos nos diferentes níveis de ensino. Aos alunos de nível superior é destinada uma quantidade muito maior de recursos do que para os do ensino fundamental.
Fontes: IBGE e diversos Sites
Webdesigner: Lika Dutra


28 DE ABRIL
DIA DA SOGRA

Você já pensou em dar um presente, mandar flores ou simplesmente dar um abraço e os parabéns à sua sogra? O relacionamento com ela não está tão bem? Então o Dia da Sogra é uma excelente oportunidade para demonstrar grandiosidade de espírito e dar o primeiro passo na busca da reconciliação. Afinal, ela é a mãe de seu cônjuge e avó de seus filhos.
O bom relacionamento nora, sogra e filho-marido ou genro, sogra e filha-esposa é muito importante. Vale a pena. E a felicidade, com a bênção de Deus, fará de todos pessoas que contribuem para bem desempenhar o papel que lhes foi reservado na existência.


O Dia da Sogra é comemorado no dia 28 de Abril. Ela é vítima de piadas e brincadeiras, vista como vilã e grande rival dos cônjuges. Mesmo assim, merece um dia especial, dedicado a ela. Afinal, nem todas as sogras são “malvadas”, muitas são grandes aliadas e só visam defender a família.
Origem da palavra
Do latim vulgar socra, que substituiu o latim clássico socrus, significa mãe do marido, em relação à mulher; ou mãe da mulher, em relação ao marido.
Dia da Sogra
Você sabia?

A palavra ganhou a sua versão masculina posteriormente. Primeiro foi originada a palavra sogra no feminino, pois as noras e as sogras passavam muito tempo juntas, devido à realização das atividades domésticas. Por isso, eram gerados conflitos e desavenças.

Fonte: www.scrittaonline.com.br

Casa da Sogra


Era um outono de pouca chuva. Os parques se enchiam de folhas amarelas, marrons, avermelhadas, um tapete móvel que deslizava conforme a vontade do vento. Foi a primeira vez que Neusa pisou em Londres. Nervosíssima, nem notou a beleza das castanhas caindo das árvores, as crianças com sacolas catando as frutas no chão: vinha para conhecer a sogra.
Já noiva de um inglês aventureiro, que se apaixonara em dois meses e a arrebatara do Brasil de mala e cuia, esta professorinha de 25 anos começou a ver, no aeroporto, o que teria de enfrentar antes de se casar com um estrangeiro.
- Quanto tempo vai ficar aqui? Motivo da viagem?
- Fico só um mês, vim conhecer minha futura sogra.
Pronto, pra que foi dizer isso? Fizeram-lhe mais uma dúzia de perguntas. Sorte que o futuro marido estava esperando atrás do balcão de imigração. Foram primeiro para a casa dele. "Melhor, assim descanso e fico mais bonita", pensou. Mas, antes de entrarem no apartamento, Mrs.Green, a sogra, já ligava para o filho. Ela vivia numa casa de campo a duas horas de carro da cidade. Queria saber quando chegariam, o jantar do dia seguinte precisava sair impecável.
- Minha mãe é muito organizada, tudo tem que estar perfeito, nos mínimos detalhes, explicava o noivo, cheio de dedos.
Neusa nunca se intimidara com mãe de namorado, mas começava a ficar apreensiva. Agora estava em território inimigo. Entendia a língua mais ou menos, nenhuma experiência com usos e costumes. "Vou dar gafe, com certeza…" Naquela noite não dormiu.
- "Será que ela cumprimenta com beijinho ou dá aperto de mão? Se for beijinho, quantos serão? Ai, meu Deus! Será que ela vai oferecer manga inteira de sobremesa só para ver se eu sei descascá-la com garfo e faca? Não, não pode ser. Manga é fruta tropical, não vão servi-la logo aqui. Xii, mas aqui é coisa exótica, vai ver é chique comer manga depois do jantar." E assim foi a conversa com o travesseiro por toda a madrugada.
No dia seguinte ela nem teve tempo de falar com o noivo sobre esses detalhes. Ele parecia mais intimidado do que ela na estrada, dirigindo o carro rumo à casa da mãe. Anos depois ela descobriria o porquê: apresentar a noiva em casa é compromisso sério, até mais solene do que o próprio casamento. Regras centenárias. Ela, que nunca pensara nessas formalidades, apresentou-o aos seus pais um dia depois de se conhecerem. Tinham que ir juntos a uma festa, ele nem sabia que os pais dela estariam lá. "Papai, mamãe, este é o fulano", pronto, estava feito, ninguém pensa mais no assunto.
Para quê tanta preocupação? Depois ele comentou: "Você foi tão apressada!". Pobre Neusa: ficou sem entender as diferenças.
Ao chegarem, apertos de mão, sorrisos. Só então ela se lembrou: deveria ter levado umas flores, uns bombons. Que fora! O pai era simpático, veio logo com um copo de cerveja na mão. Ela tomou o primeiro gole: morna! Segurou a vontade de fazer careta. "Está ótima", disse, sorrindo.
À mesa tudo corria bem. Não havia talheres demais e nem manga inteira à vista. Tudo à inglesa, para ela ir se acostumando com os pratos nacionais, que nem são tantos assim. A estrela do jantar seria uma torta de carne que cheirava bem. Ao provar o primeiro pedaço, caiu na besteira de perguntar o que era.
- "Kidney pie, darling! Torta de rim de porco, um de nossos pratos mais tradicionais."
Claro, a vontade foi de sair correndo para o banheiro. Mas Neusa se segurou na cadeira. Foi engolindo pedaços bem pequenos da torta sem mastigar, achando tudo, lógico, uma delícia.
A sobremesa foi a salvação: torta de maçã. Já mais à vontade, tentando esquecer os rins de porco, Neusa foi até a cozinha, será que Mrs. Green precisa de ajuda com o café?
- "Não, querida, está tudo organizado. Mas não tomamos café aqui. Só chá. Você não gosta de chá?"
- "Adoro chá…"
Minutos depois a bandeja chegava à mesa. O bule com um chá preto forte, fumegante, misturado a um pouco de leite frio, no minuto em que chegava ao fundo das xícaras. "Chá quente com leite?", pensava Neusa. "Por essa eu não esperava".
E mais surpresas estariam reservadas para o dia seguinte. No café da manhã, ela seria bombardeada com ovos fritos, toucinho, feijão e torradas. Tudo acompanhado pelo chá com leite. Mas, o amor, ah, o amor! Ela se casou, sim, com o inglês aventureiro. E vive convidando a sogra para comer feijoada e moqueca de peixe. Na sobremesa, uns quindins bem amarelinhos…
Autora: Inês Rodrigues

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Páscoa


Frases para Orkut

Sua proposta de vida não foi atendida por muitos.
Condenaram este homem e crucificaram-no ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor.
Houve dor, angústia e escuridão.
Por três dias o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que o terceiro dia a vida acontecia.
A páscoa existe para nos lembrar deste momento inigualável chamado ressurreição.
Ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor.
Ressurreição da amizade, da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças.
E de uma verdade que está acima dos ovos de chocolates ou até dos coelhinhos da páscoa.
Cristo morreu, mas ressuscitou.
E fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que este seja o verdadeiro da minha, da sua, da nossa Páscoa, que possamos encontrar amor, carinho, paz, fraternidade, companheirismo, porque isso sim é o verdadeiro sentido da Páscoa.
Feliz Páscoa para todos!



Datas Comemorativas - Dia de Tiradentes (21/04)


Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em Minas Gerais, em 1746. Aos nove 9 anos ficou órfão de mãe; aos 11, órfão de pai. Bem cedo começou a trabalhar como vendedor ambulante; mais tarde, tornou-se dentista - daí seu apelido -, depois ingressou na carreira militar e chegou ao posto de alferes (hoje segundo tenente).
Naquela época, as forças opressoras dos colonizadores privilegiavam pessoas de origem portuguesa em detrimento dos brasileiros natos, que eram obrigados a pagar altos impostos. Destes, o mais pesado obrigava o mineiro a entregar a quinta parte da extração de minério à Coroa portuguesa. O não-pagamento do quinto dava origem à de "derrama", ou seja, cobrança à força de impostos extras. Esse regime gerava descontentamento geral e um clima de insurreição entre os colonos.
Um grupo de intelectuais se uniu então, em prol do fim da derrama e em favor da independência do Brasil; entre eles, estava Tiradentes. O movimento recebeu o nome de "Inconfidência Mineira" e tinha objetivos bastante audaciosos:
- realizar um levante armado no dia da derrama;
- proclamar uma República, cuja capital seria São João del Rei;
- abolir a escravidão;
- fundar uma universidade em Vila Rica, nos moldes da Universidade de Coimbra;
- tornar obrigatório o serviço militar, com prêmio para as mães de convocados;
- confeccionar uma bandeira com um triângulo vermelho dentro de um retângulo branco, com os dizeres Libertas quae sera tamem, (Liberdade ainda que tardia).
Um de seus companheiros, Joaquim Silvério dos Reis, denunciou o grupo; todos foram presos. Os acusados acabaram desertando. Mas tarde, foram degredados para a África. Tiradentes, porém, manteve-se fiel ao ideal, assumindo toda a responsabilidade pelo movimento.
Aos 21 de abril de 1792, Tiradentes foi enforcado no Rio de Janeiro, sob a acusação de alta traição. Seu corpo foi esquartejado e espalhado por pontos estratégicos da cidade, para coibir futuros opositores.
Pelo seu martírio em prol dos ideais de liberdade da pátria e do indivíduo, Tiradentes foi nomeado Patrono Cívico da Nação Brasileira, e a data de sua execução foi instituída como feriado nacional.

Autor: (Desconhecido)
Imagem: (Meramente ilustrativa)



SESC Joinville promove curso de atualização profissional:

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM CONSONÂNCIA COM O JOGO


Muito se tem falado em tornar o ensino significativo para a criança, o fato é nos questionarmos para que esta significação ocorra de forma a oportunizar o aprendizado efetivo e real do nosso aluno.


Público Alvo: Educação Infantil e Séries Iniciais


Ministrantes: Adriana Fatima da Silva Giovanella / Jociane Silva



Quando: 14, 21 e 28 de Maio/2011


Horário: 08h00 às 12h40


Local: SESC Joinville - SESC Escola


Inscrições na Central de Atendimentos SESC


Investimento:


Comerciário: R$ 75,00 / Conveniado e Empresário R$ 135,00 / Usuário: R$ 150,00


* Forma de Pagamento: A vista ou parcelado em 2 vezes no cartão de crédito


>> Incluso Material Didático e certificado (75% de freqüência) registrado pelo MEC (20 horas/aula por encontro)


SESC Joinville – Rua Itaiopolis, 470 América – Informações (47) 3441-3320






16/04 - Dia Nacional da Voz


Você já se imaginou sem voz?

A voz é importante na expressão artística de atores e cantores; como instrumento de trabalho (70% trabalhadores): Vendedores, Recepcionistas, Radialistas, Professores, Operadores de telemarketing, Médicos, etc. Otorrinolaringologista e o Fonoaudiólogo  são os profissionais especializados em cuidar da voz, caso ela apresente algum tipo de alteração, tais como: rouquidão persistente por mais de 2 semanas, perda súbita da voz, sem um quadro gripal associado e outros sintomas provenientes do fumo. 
A maioria das doenças da voz tem tratamento com medicamentos, fonoterapia ou cirurgia, quando o o problema é diagnosticado mais cedo, maiores são as chances de preservação da voz, principalmente em casos de câncer. 
São inúmeros os mitos e crendices em relação aos cuidados com a voz: tomar conhaque para “aquecer” a voz, dar um grito antes de falar em público libera as tensões, pigarrear ajuda na limpeza das cordas vocais, cochichar é bom pois poupa a voz, chupar pastilhas é bom para a voz. 
Os especialistas em cuidar da voz recomendam que não se deve: gritar, cochichar, pigarrear ou tossir à toa, forçar a voz, principalmente quando gripado, fumar, consumir álcool em excesso, praticar exercícios físicos falando, falar em demasia ( em ambiente de fumantes, em ambientes barulhentos ou abertos, em período pré-menstrual e após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos). 
Assim, para preservar a boa voz deve-se evitar os alimentos derivados do leite e achocolatados antes do uso intenso da voz, os alimentos que causem azia e má-digestão e os ambientes com muita poeira, mofo e cheiros fortes. 
Cuidados que ajudam a preservar a voz: articular bem as palavras, falar pausadamente, descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal), ingerir muito líquido em temperatura ambiente (1 a 2 litros/dia), cuidar da saúde geral (sono, alimentação, atividades anti-stress).

Dicas do Comitê de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para Pais e Professores

Fonte: Sóleis



18 DE ABRIL
DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
MONTEIRO LOBATO

O Dia Nacional do Livro Infantil foi escolhido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis histórias infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, cujos personagens Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho e Emília, marcaram a história da literatura infantil.
O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br






"Um país se faz com homens e livros"
(Monteiro Lobato)


José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.
No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.
Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o "Cenáculo" e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, cujo título era o mesmo daquela república de estudantes.
Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.
Viveu um tempo como fazendeiro e foi editor de sucesso. Mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.
Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado". Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.
Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.
No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimentos e ideias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.
Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.
E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.
Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.
Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.
Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas "Obras Completas", com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu "Zé Brasil".
No livro, o velho "Jeca Tatu", preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta. Porém, seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou "gás inteligente" - o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade,
deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.
Pesquisa no site www.lobato.com.br
SOBRE OS LIVROS
"Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas - L.I.V.R.O. Ele representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado.
É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!
Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua seqüência correta.
Através do uso intensivo do recurso TPA - Tecnologia do Papel Opaco - permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas se dividem quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, fato que atrai críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.
Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.
Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima pagina. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, basta abri-lo. Ele nunca apresenta "ERRO GERAL DE PROTEÇÃO", nem precisa ser reiniciado, embora se torne inútil caso caia no mar, por exemplo.
O comando "broxe" permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda vem com o equipamento "índice" instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.
Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na
última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total e permite que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. ,
sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., através de anotações em suas margens. Para tanto, deve-se utilizar de um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada - L.A.P.I.S..
Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. é apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema disponibilizaram vários títulos e upgrades para a utilização na plataforma L.I.V.R.O."
Autor: Millôr Fernandes